Viih Tube pegou a internet de surpresa ao revelar que está grávida do primeiro filho, fruto do seu relacionamento com o também ex-BBB Eliezer. Após anunciar a notícia através de um vídeo no YouTube, a influenciadora aproveitou para tirar algumas dúvidas dos fãs em sua rede social.
Um dos seguidores perguntou se a gravidez havia sido planejada. Viih respondeu que não e ainda revelou que engravidou mesmo fazendo uso da pílula anticoncepcional há cerca de sete anos:
Não foi planejado, foi inesperado, mas o amor vai ser o mesmo. Não deixei de tomar (anticoncepcional) nenhum dia. O que aconteceu foi que o remédio não estava mais fazendo tanto efeito e troquei com a ajuda da minha médica. O novo me fez mal e voltei para o antigo, acho que foi nestas trocas (que eu engravidei)”, explicou.
A pílula pode mesmo perder o efeito?
Não, essa informação não procede. Mesmo fazendo uso da pílula anticoncepcional desde os 15 anos, como é o caso de Viih Tube, o medicamento não perde eficácia com o passar do tempo.
A ginecologista Claudia Barbosa Salomão, especializada em adolescentes, explica que, antes de qualquer coisa, é importante ter em mente que o índice de falha do anticoncepcional com uso perfeito, ou seja, ingerir o medicamento todos os dias, no mesmo horário e sem usar outro remédio que poderia prejudicar a eficácia do contraceptivo, é próximo a 1%.
“Não passa pela cabeça das meninas que, em um ano, de 100 garotas, uma vai engravidar mesmo. É a falha do método no uso perfeito”, comentou.
Entretanto, a especialista explica que o que mais acontece é que muitas garotas acabam fazendo o uso típico, que seria o uso influenciado pela disciplina da paciente, com atrasos, esquecimentos ou ingestão de algum outro medicamento, como um antibiótico, sem utilizar a camisinha para evitar que a diminuição da eficácia provoque uma gestação.
De duas uma, ou ela não fez um uso perfeito ou ela é uma das meninas dessas 1 em 100 que irá engravidar mesmo com o uso do anticoncepcional. Essa é a falha esperada do método, mas se tratando de um anticoncepcional hormonal combinado, é uma brecha bem pequena”, explicou.
DOUTORJAIRO/UOL