Pesquisadores do Instituto de Química da Unesp, em Araraquara, descobriram que peptídeo inibe em até 75% a multiplicação do coronavírus em células de macaco
Uma molécula extraída do veneno da cobra brasileira Jararacuçu (Bothrops jararacussu) bloqueou em até 75% a capacidade do Sars-Coc2 se multiplicar em células de macaco. O experimento foi realizado por uma equipe de cientistas do Instituto de Química (IQ) da Unesp, em Araraquara, no interior paulista. Os resultados foram publicados em 12 de agosto na revista científica Molecules.
“Com o sequenciamento do genoma da jararaca, identificamos marcadores que permitiram comparar os genes que produzem toxinas com os que estão na mesma posição em genomas de outros animais, como serpentes sem veneno, lagartos e anfibios Observamos que nove dos 12 tipos de genes que produzem a peçonha na jararaca eram muito parecidos com aqueles encontrados na mesma posição da sequência de DNA dessas outras espécies.
Isso nos permite afirmar que a maioria dos genes de toxina provavelmente surgiu a partir de elementos que já existiam naquele local do genoma do ancestral comum a todos esses animais”, explica Inácio Junqueira de Azevedo, pesquisador do Instituto Butantan e coordenador do estudo.
Leia a matéria completa na Revista Galileu