8 segredos para cuidar do corpo e da mente após os 60 anos


Este período é ideal para reconstruir rotinas com maior consciência e adotar bons hábitos

O envelhecimento não representa um encerramento de ciclo, mas sim o início de uma nova etapa repleta de oportunidades. Com os avanços da medicina e da ciência, a expectativa de vida aumentou.

A transição para a aposentadoria, a independência dos filhos e a maior disponibilidade de tempo permitem reavaliar o propósito da vida e focar no próprio bem-estar. Esse período é ideal para reconstruir rotinas com mais consciência e adotar hábitos que favoreçam tanto a saúde física quanto o equilíbrio emocional. Além disso, é uma oportunidade para repensar metas, fortalecer relações significativas e se dedicar a atividades que proporcionem plenitude.

Frequentemente, crenças e atitudes pessoais são as verdadeiras barreiras para o bem-estar nessa fase. Identificar padrões que dificultam uma vida plena e transformá-los é essencial para alcançar equilíbrio e felicidade.

  1. Romper com a ideia de que é tarde para aprender : Acreditar que certas atividades não são mais adequadas para determinada idade é uma armadilha mental. A neurociência demonstrou que o cérebro mantém sua plasticidade ao longo da vida, possibilitando a continuação do aprendizado. Para desafiar essa percepção, pode-se explorar novos interesses como se matricular em cursos, aprender um idioma ou desenvolver habilidades artísticas e tecnológicas.
  2. Superar o medo da mudança: Resistir ao novo gera frustração e sensação de estagnação. A vida está em constante transformação, e adaptar-se com flexibilidade permite aproveitá-la melhor. Para exercitar essa atitude, podem ser propostos pequenos desafios semanais, como experimentar uma comida diferente, visitar um local novo ou alterar a rotina diária.
  3. Deixar de tentar agradar a todos: A necessidade de corresponder às expectativas alheias pode gerar estresse e exaustão emocional. É fundamental compreender que priorizar o próprio bem-estar não é egoísmo, mas uma forma de autocuidado. Aprender a dizer “não” sem culpa e estabelecer limites saudáveis permite viver com mais tranquilidade e autenticidade.
  4. Liberar-se do rancor e aprender a perdoar: Guardar ressentimentos afeta tanto a saúde mental quanto a física. Estudos apontam que pessoas que praticam o perdão apresentam menores níveis de ansiedade e estresse. Perdoar não significa justificar o ocorrido, mas libertar-se da carga emocional para seguir adiante com leveza. A empatia e a escrita sobre emoções podem ser ferramentas valiosas nesse processo.

Quatro hábitos que agregam bem-estar e qualidade de vida

Assim como há hábitos que prejudicam o bem-estar, existem outros que podem potencializar a qualidade de vida nessa fase.

  1. Manter uma alimentação equilibrada: A alimentação influencia a energia, o sistema imunológico e a longevidade. Reduzir o consumo de produtos ultraprocessados e aumentar a ingestão de frutas, verduras e proteínas de qualidade fortalece o organismo. Além disso, é importante atentar-se aos sinais de fome e saciedade para desenvolver uma relação consciente com a comida.
  2. Inserir o exercício físico e o descanso como pilares essenciais: A atividade física ajuda a manter músculos e articulações saudáveis, melhora o humor e reduz o risco de doenças. Caminhar, nadar ou praticar ioga são opções recomendadas. Da mesma forma, garantir um sono noturno adequado é fundamental para a recuperação do corpo e da mente.
  3. Dedicar-se a hobbies e atividades prazerosas: Cultivar interesses pessoais proporciona satisfação e sentido à vida. Reservar um tempo semanal para atividades como leitura, pintura, música ou jardinagem fortalece a saúde mental e gera felicidade.
  4. Praticar a gratidão diariamente: A gratidão exerce impacto positivo no bem-estar emocional e nas relações interpessoais. Manter um diário para registrar três coisas pelas quais se sente agradecido a cada dia auxilia a treinar a mente para focar no positivo e aproveitar melhor a vida.

Para que essas mudanças sejam sustentáveis, é essencial iniciar com pequenas ações e manter a constância, conforme destaca um artigo da Brown Health University. Criar lembretes visuais para reforçar novos hábitos, compartilhar experiências com familiares ou amigos e estabelecer metas realistas são estratégias valiosas.

LA NACION

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