O momento é de reflexão para muitos, o que aumenta a ansiedade para o novo ano. Inclusive, o Brasil é o país mais ansioso do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde.
O Natal passou, agora é hora de virar a última folhinha do calendário de 2022 e traçar as metas para o novo ano que se aproxima. Só que até chegar ao 1º de janeiro, passamos por momentos de reflexão com o que conquistamos, o que abandonamos, além dos projetos futuros. Se torna inevitável essa pausa, e não tem como não se emocionar com esse período, pois é hora de abrir o baú e revirar nossas emoções.
A psicóloga Pâmela Mariano destaca que o final do ano é permeado por uma potente carga de estresse emocional, que pode desencadear crises ansiosas ou depressivas. É momento de olhar com atenção para as emoções e alinhar as metas para o novo ano.
“Todo esse processo e pensamento se devem ao fato de ser um momento de reflexão, quando algo termina é natural pensar sobre ele. Como em qualquer ciclo da vida: aniversário, fim de um emprego, fim de um relacionamento ou, até mesmo, fim de um filme. Se estamos otimistas, tendemos a experimentar uma sensação de confiança, mas se estamos pessimistas, passamos a sentir medo por não conseguirmos controlar as demandas do futuro próximo”, enfatiza a psicóloga.
A pergunta de milhões é como estabelecer um pensamento positivo para 2023 e não deixar o que não foi concretizado atrapalhar as novas metas? A psicóloga passa algumas dicas preciosas de como lidar com essa situação.
“Faça uma lista de coisas boas; pare de se cobrar tanto; olhe para as suas conquistas e perceba o quanto você evoluiu e o que quer alcançar no próximo ano”.
Ela destaca ainda, a importância de buscar iniciativas que ajudem a relaxar, como encontros sociais com pessoas queridas; passeios ao ar livre para fazer um exercício, um piquenique, algo que gere bem-estar.
“O mais importante é saber respeitar seu tempo e suas emoções, caso ache necessário é interessante o auxílio de um profissional para estar junto para enfrentar os quadros de tristeza, depressão e ansiedade”.
É preciso mesmo estar atento aos sinais de ansiedade ressaltados com a mudança do calendário anual. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil está no topo do ranking mundial de pessoas ansiosas, com cerca de 18,6 milhões de pessoas. A informação foi divulgada em junho passado, após a OMS ter realizado a maior revisão mundial sobre saúde mental desde a virado do século.
As práticas alternativas também são um importante para restabelecer o equilíbrio das emoções e na recuperação da saúde mental e física dos pacientes, entre elas destacamos: a aromaterapia, escalda pés, banho terapêutico, dançaterapia, musicoterapia, entre outras.
“Os efeitos são imediatos e as indicações são embasadas no indivíduo como um todo, considerando-o nos aspectos físico, psíquico, emocional e social. O tempo muda de acordo com a terapia assim como a necessidade do paciente”, explica a enfermeira e especialista em saúde mental do Instituto Personalli, Jumária Borges.
As práticas foram institucionalizadas pelo Ministério da Saúde, por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC). São elas: Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura, Medicina Antroposófica, Homeopatia, Plantas Medicinais e Fitoterapia, Termalismo Social/Crenoterapia, Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa, Yoga, Apiterapia, Aromaterapia, Bioenergética, Constelação familiar, Cromoterapia, Geoterapia, Hipnoterapia, Imposição de mãos, Ozonioterapia e Terapia de Florais.