Outubro Rosa – Instituto de Radiologia e Centro de Patologia
Autoexame também é autoconhecimento
Você provavelmente já ouviu falar do autoexame. É uma maneira de conhecer suas mamas: pode te ensinar que variações como dor e sensibilidade são normais nas diferentes fases do ciclo menstrual, mas pode temostrar alguns sinais de alerta para que um diagnóstico mais completo seja necessário. É muito importante que as mulheres estejam atentas aos sinais do seu corpo e reconheçam os principais sintomas do câncer de mama.
O surgimento de nódulos na mama, assim como outras alterações caracterizadas pela saída de líquido pelo mamilo, inchaço, vermelhidão na pele, dor e espessamento ou retração da pele ou do mamilo, são importantes indícios que necessitam de atenção especial.
O autoexame não substitui uma avaliação médica e exames diagnósticos rotineiros, porque a maior chance de cura de um câncer de mama está na detecção de tumores muito pequenos que não são palpáveis em sua maioria.
Saiba os exames que são indicados para cada momento da sua vida!
Mamografia
O principal exame para o rastreamento do câncer de mama ainda é a mamografia, pois detecta lesões não reveladas pelo exame clínico e associa-se a redução da mortalidade nas pacientes que a realizam regularmente. As chances de cura de um tumor detectado no estágio inicial, menor do que 2 cm, podem ultrapassar a 90%.
Na população geral, a mamografia deve ser feita anualmente a partir dos 40 anos. Nas mulheres que possuem alto risco para câncer de mama, o início do controle pode ser antecipado pelo seu médico, em geral a partir dos 30 anos.
Como é feita?
É realizada uma radiografia por um equipamento de raio x dedicado para os estudo das mamas. Cada mama é apoiada numa superfície plana e submetida a compressão por outra superfície ou pá de compressão que será lentamente abaixada. A compressão pode ser desconfortável, mas não dura mais do que alguns segundos.
O tecido mamário mais denso, nódulos ou calcificações, ficam brilhantes e brancos, enquanto a gordura, parece escuro ou cinza. Após a conclusão do raio-X, a compressão será liberada e o técnico mudará o ângulo da máquina. Após o procedimento, as imagens são processadas e interpretadas por um radiologista
Ultrassonografia das mamas
A ultrassonografia mamária é um exame que usa ondas sonoras de alta frequência que captam imagens internas da mama. Este teste não invasivo, indolor e que não usa radiação é frequentemente usado como um teste de acompanhamento após um achado anormal em uma mamografia, ressonância magnética de mama ou exame clínico da mama. Assim, é possível checar se há nódulos ou cistos. É utilizada para o diagnóstico de alterações mamárias, principalmente em achados palpáveis ou nas mulheres com menos de 40 anos. Como parte do rastreamento do câncer de mama, a ultrassonografia pode ser feita como examecomplementar, depois da mamografia, especialmente nas mulheres com mamas densas. O médico também pode solicitar uma ultrassonografia da mama para: avaliar secreção mamilar, sinais de inflamação e / ou infecção da mama (mastite) e monitorar implantes mamários.
Ressonância magnética das mamas
A ressonância magnética da mama é uma técnica de imagem que usa ondas magnéticas e de rádio poderosas para gerar imagens altamente detalhadas do tecido mamário. Embora a ressonância magnética da mama não seja considerada um substituto da mamografia, ela tem um lugar muito importante no rastreamento do câncer de mama em mulheres de alto risco. A ressonância magnética da mama é mais comumente usada no diagnóstico e estadiamento do câncer de mama e no acompanhamento das pacientes que estão realizando quimioterapia. Corresponde ao melhor método para estudo dos implantes.
Apesar de sua extrema qualidade diagnóstica, o exame de ressonância magnética de mama não é recomendado para mulheres com risco padrão de câncer de mama pois está sujeito a muito resultados falso-positivos (detecta lesões benignas que necessitam de biópsia).