Sesap reforça importância das ações de prevenção às arboviroses em período de aumento de casos


O período entre novembro e maio marca a sazonalidade das arboviroses, devido à típica ocorrência de altas temperaturas e chuvas que favorecem a reprodução do mosquito _Aedes Aegypti_ e, consequentemente, o aumento de doenças como dengue e chikungunya.

“Diante desse cenário, alertamos para a importância de se reforçarem os cuidados de prevenção, e, em caso de sintomas de arboviroses, recomendamos que as pessoas procurem o quanto antes um serviço de saúde, para iniciar a assistência em tempo oportuno, bem como para que os profissionais possam notificar os casos e essas informações sirvam para direcionar as ações de vigilância e as decisões nos serviços de saúde”, explicou a coordenadora do Programa de Controle das Arboviroses da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), Sílvia Dinara.

Entre as medidas de prevenção estão: observar os locais que possam acumular água parada, como vasos e pratos de plantas, bandeja de bebedouros e de geladeiras, ralos, pias e vasos sanitários sem uso, manter os quintais livres de possíveis criadouros do mosquito, esfregar com bucha as vasilhas ou reservatórios de água dos animais, não colocar lixo em terrenos baldios e manter as caixas d´água sempre tampadas.

Boletim

A Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica e a Coordenação Estadual das Arbovirores da Sesap divulgaram na quinta-feira (09) o mais recente boletim epidemiológico das arboviroses no RN. O boletim refere-se ao período compreendido entre a Semana Epidemiológica 1 até a 44, encerrada em 04 de novembro de 2023.

Segundo o boletim, foram notificados 10.750 casos de dengue no estado. Desses, 2.152 casos foram confirmados, 6.994 casos considerados prováveis, 3.756 descartados e um óbito confirmado. A incidência apresentada foi de 196,41 casos prováveis por 100.000 habitantes.

Com relação à chikungunya, foram notificados no RN, 3.382 casos da doença, sendo confirmados 585 casos, 2.274 casos considerados prováveis, 1.108 descartados e um óbito confirmado. A incidência foi de 63,86 casos prováveis por 100.000 habitantes.

Já no que diz respeito à zika, foram notificados 1.301 casos da doença, sendo confirmados 165 casos, 830 casos considerados prováveis, 471 descartados e nenhum óbito confirmado. A incidência foi de 23,31 casos prováveis por 100.000 habitantes.

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