Esclerodermia: saiba o que é, quais os sintomas e tratamentos


A doença autoimune que atinge a pele e pode afetar órgãos internos é quatro vezes mais comum em mulheres

Durante a vida, conhecemos milhões de pessoas em locais como trabalho, escola, faculdade, academia, entre o

Dra. Cláudia Goldenstein Schainberg , graduada em Medicina pela Universidade Federal da Bahia e possui mestrado e doutorado pela Faculdade de Medicina da USP. Fez também especialização em Reumatologia no Canadá e Estados Unidos. ambém faz parte do corpo clínico dos hospitais Israelita Albert Einstein, Sírio Libanês e Alemão Oswaldo Cruz. Já no Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, atua nos Ambulatórios de Osteoartrite, Gota e Espondiloartrites. (foto: divulgação)

utros. É provável que, em algum momento, você tenha conhecido alguém que tenha enfrentado o endurecimento da pele, uma condição chamada Esclerodermia.

A Esclerodermia é uma doença crônica e autoimune que afeta a pele e, por vezes, pode comprometer os órgãos internos com sua inflamação. As regiões afetadas, como mãos e pés, tornam-se endurecidas devido ao acúmulo anormal de colágeno no corpo, podendo mudar de cor: ficam pálidas ou azuladas no frio e avermelhadas no calor. Esta condição é quatro vezes mais comum em mulheres após os 40 anos.

“Alguns dos sintomas da Esclerodermia variam. Entre os mais comuns estão inchaço, desconforto ou dor nos músculos e articulações, manchas e espessamento na pele. Além desses sintomas, pele seca, coceira constante na região afetada, rigidez da pele, fadiga, dor no peito, falta de ar e tosse também são observados, diz a médica reumatologista Cláudia Goldenstein Schainberg.”

Sua causa ainda não foi completamente definida. No entanto, é possível afirmar que fatores genéticos e ambientais podem desencadear uma resposta do sistema imunológico, levando-o a atacar erroneamente os próprios tecidos do corpo.

“A esclerodermia pode ser associada a outras doenças autoimunes, como lúpus e polimiosite. “Fatores como histórico familiar de esclerodermia, radioterapia e dermatomiosite podem aumentar o risco de desenvolvimento da doença”, reforça Schainberg.

O diagnóstico envolve uma avaliação clínica, testes laboratoriais, biópsias e, se necessário, testes de respiração e exames de imagem. Ainda não foi descoberta uma cura para a Esclerodermia, mas é possível tentar controlá-la por meio de tratamentos, sendo eles medicamentosos ou terapêuticos para aliviar o endurecimento da pele (fibrose) e evitar a progressão da condição,

O cuidado precoce e adequado pode melhorar a qualidade de vida do paciente e reduzir o risco de complicações a longo prazo. O tratamento deve ser realizado somente após a indicação de um reumatologista.

 

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