A cardiomiopatia hipertrófica é um fator de risco para a morte súbita. Cardiologista explica sobre
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) atualizou as diretrizes para diagnóstico e tratamento da cardiomiopatia hipertrófica (CMH). Dentre as mudanças, há novas recomendações sobre a prática de exercícios físicos.
O que é cardiomiopatia hipertrófica
A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é uma doença que afeta o músculo do coração, tornando-o mais espesso e rígido. Cerca de 90% dos casos não apresentam sintomas e, por isso, a condição é considerada silenciosa. Além disso, o problema afeta aproximadamente 400 mil brasileiros e 20 milhões de pessoas em todo o mundo.
A doença pode ter diferentes causas, incluindo fatores genéticos e outras condições que levam a um aumento da massa muscular do coração, explica o cardiologista e presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), Alexsandro Fagundes.
“Existem doenças genéticas associadas a outros distúrbios fora do coração que podem levar a um aumento da massa muscular, como a doença de Fabry, a doença de Danon e a síndrome do PRKAG2″, detalha.
Pacientes com cardiomiopatia podem fazer exercícios físicos?
O documento, elaborado pelo Departamento de Insuficiência Cardíaca (DEIC), traz importantes atualizações para a conduta médica, com destaque para as novas recomendações sobre a prática de exercícios físicos. “Antigamente, a atividade física era proibida para pacientes com CMH”, lembra Alexsandro.
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