Pão com ovo é uma boa opção na dieta? (veja o sanduíche perfeito)


O tipo de pão, a quantidade e os acompanhamentos podem transformar essa comida simples em uma refeição nutritiva e equilibrada

Os carboidratos, especialmente o pão, têm sido vilanizados há décadas. Eles são acusados de engordar, causar diabetes e destruir seu intestino. Essas visões hiperbólicas fizeram com que as pessoas temessem o pão e outros alimentos ricos em carboidratos, especialmente quem quer perder peso.

Entretanto, na prática, não é bem assim. Para começar, existem diferentes tipos de pão. Embora todos sejam processados, alguns são menos do que outros. Os melhores para a saúde são aqueles integrais, com mais fibras. Além do tipo de pão, a quantidade também é fundamental, em especial no que diz respeito à perda de peso.

Mas, afinal, qual é o melhor tipo de pão?

De acordo com o site especializado Study Finds, o ideal é optar por pães com pelo menos três gramas de fibra. Isso ajuda a prevenir oscilações no açúcar no sangue e manter a saciedade por mais tempo, o que significa que é menos provável que você coma do que o necessário ao longo do dia.

Além disso, é importante prestar atenção no recheio ou acompanhamento do pão. Por exemplo, é melhor fazer um sanduíche com boas fontes de proteína, fibra e gordura, do que comer apenas um pão com manteiga ou requeijão. Isso ajuda a criar uma refeição mais nutritiva e equilibrada.

A opção mais indicada é o ovo, que quando cozido (na quantidade de 100 gramas) pode chegar a 13 gramas de proteína. Ao ser comido junto ao pão, promove um aumento da saciedade mais rápido.

Segundo o guia Desmistificando dúvidas sobre Alimentação e Nutrição, produzido pelo Ministério da Saúde, a clara do ovo é rica em proteínas e a gema em lipídeos, vitaminas, minerais e compostos bioativos que melhoram os níveis de marcadores inflamatórios, que são substâncias relacionadas às alterações metabólicas e ao desenvolvimento de doenças crônicas, como as cardiovasculares e o câncer.

Ele também é rico em vitaminas A, D, E, B2 , B9 , B12 e minerais e proteínas de alta qualidade. Outro ponto positivo está no fato de que são alternativas para outros alimentos de origem animal, como foi sugerido pelo Guia Alimentar Para a População Brasileira.

A quantidade máxima de consumo por semana ainda é um assunto polêmico na comunidade científica. De acordo com a Mayo Clinic, uma organização de pesquisas americana, é recomendado para pessoas saudáveis consumir até sete ovos por semana sem que haja um aumento do risco de doenças cardíacas (associado à presença do colesterol no alimento). Mas, especialistas indicam até três semanalmente.

JORNAL O GLOBO

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *