A expectativa da fundação é de que 3,8 milhões de vacinas feitas no Brasil, com a matéria-prima da China, sejam entregues nos dias 23 e 24 deste mês
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciará ainda nesta segunda-feira (8) o começo da produção em escala industrial da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19. De acordo com a instituição, serão até 600 mil doses diárias. Isso será possível porque o lote teste de 400 mil doses do imunizante teve avaliação satisfatória pela instituição e será, ainda essa semana, submetido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A agência informou que vai analisar os dados deste primeiro lote produzido no Brasil – a partir da matéria-prima oriunda da China – e que o passo seguinte, estando tudo conforme as normas estabelecidas pela Anvisa, é prosseguir com a autorização do registro definitivo da vacina.
A expectativa da Fiocruz é de que 3,8 milhões de vacinas feitas no Brasil, com a matéria-prima da China, sejam entregues ao Programa Nacional de Imunização nos dias 23 e 24 deste mês.
A avaliação interna da Fiocruz é de que os gargalos para produção de vacinas estão sendo superados, e após um mês de março difícil, abril será de produção mais organizada da vacina e com fluxo contínuo. Neste mês serão recebidas mais três remessas do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) – matéria-prima a partir da qual é produzida a vacina de Oxford no Brasil. Um voo com a primeira remessa para março está previsto para chegar no próximo sábado (13) da China.
Até o final do mês a Fiocruz espera aumentar a capacidade de produção e envase da vacina contra coronavírus e trabalha com a possibilidade de produção de até 1,3 milhão de doses por dia.
CNN BRASIL