Segunda dose da vacina deve ser tomada mesmo fora do prazo, diz ministério


A segunda dose da vacina de covid-19 deve ser tomada mesmo que a aplicação ocorra fora do prazo recomendado pelos laboratórios, segundo o Ministério da Saúde. Em nota técnica divulgada ontem pelo Programa Nacional de Imunizações, a pasta reforçou a importância de se completar o esquema vacinal para assegurar a proteção contra a doença.

O atraso, no entanto, não é recomendado, já que há risco de a pessoa contrair o vírus enquanto aguarda a aplicação. A CoronaVac, do Butantan, deve ter a aplicação da segunda dose no intervalo de quatro semanas. Já a AstraZeneca/Fiocruz tem intervalo de 12 semanas.

O Ministério da Saúde mudou a estratégia de distribuição da CoronaVac em março, que agora ocorre em duas etapas: a entrega da primeira dose e, quatro semanas depois, da segunda. O envio do imunizante da AstraZeneca já ocorria assim desde o início da campanha.

Segundo a pasta, a previsão de envio da segunda dose para os grupos prioritários pendentes é para a primeira semana de maio. Entre esse grupo estão 3% dos profissionais da saúde, 6,2% das forças de segurança e 1,9% dos idosos entre 60 e 64 anos – um total de 416.507 pessoas.

O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou a 29.554.723 ontem, o equivalente a 13,96% da população, segundo o consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Já o número de pessoas imunizadas com as duas doses é de 13.127.599 – 6,2% da população.

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