5 de maio, Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos.
A Organização Mundial da Saúde reconhece o uso racional de medicamentos como “a administração de medicamentos apropriados ao paciente conforme suas necessidades clínicas, em doses que satisfaçam suas características individuais, por um período de tempo adequado, com o menor custo para ele e para a comunidade”.
É sabido que o Brasil está dentre os 10 países onde sua população mais consome medicamentos. Quando questionamos porque o brasileiro consome quantidade tão elevada de medicamentos, a resposta imediata é que “as pessoas gostam de tomar remédio”.
É uma meia verdade, afinal de contas num sistema medicalizado como o brasileiro o medicamento ganha elevado destaque; no entanto, desmedicalizar a população, quando há excesso de medicamentos em uso, é obrigação dos profissionais de saúde envolvidos para com o paciente e com o medicamento.
Infelizmente os medicamentos fazem parte de um apêndice do capitalismo, onde não é de se estranhar que há situações onde é reconhecido como mera mercadoria. Desta forma, o conflito de interesse pode levar a toda uma cadeia de consumo, muitas vezes exagerado e desnecessário de medicamentos.
A população em geral, no sentido de utilizar medicamentos de forma racional e segura, deve valer-se da competência de profissionais clínicos como o médico e o dentista, e do mais qualificado dos profissionais quando o assunto é o medicamento, o farmacêutico.
Medicamentos, se não forem para ser usados racionalmente, não servem!