Alzheimer


Estima-se que, somente no Brasil, mais de 1 milhão de idosos sofram com esse tipo de demência

A perda de memória recente é o primeiro sinal de alerta para a doença de Alzheimer. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde existem cerca de 35 milhões de pessoas no mundo com essa doença.  Estima-se que, no Brasil, a quantidade de idosos com Alzheimer corresponda a 1,2 milhão de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico.

O geriatra Juliano Silveira de Araújo explica que a doença de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo e que se manifesta pela deterioração cognitiva, principalmente da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais. “ O primeiro sintoma, e o mais característico da doença, é a perda de memória recente. Os pacientes (ou seus familiares) começam a notar dificuldade em guardar recados, nomes de pessoas ou ainda notícias recentes. Eles se tornam repetitivos, fazendo as mesmas perguntas e comentários. Com a progressão da doença, vão aparecendo sintomas mais graves como, a perda de memória remota (ou seja, dos fatos mais antigos), bem como irritabilidade, falhas na linguagem, prejuízo na capacidade de se orientar no espaço e no tempo”, explica o geriatra.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da Doença de Alzheimer é por exclusão. O rastreamento inicial deve incluir avaliação de depressão, exames laboratoriais e a realização de exame de neuroimagem (Tomografia Crânio – Ressonância Magnética). A avaliação neuropsicológica é uma ferramenta importante para as dúvidas diagnósticas e os casos iniciais.

É importante frisar que a doença ainda não tem cura e o objetivo do tratamento se limita a frear os sintomas. Existem duas modalidades de medicamentos:  os que aumentam o nível de atividade dos neurônios e os que aumentam o tempo de vida dos neurônios. “ O cuidado do indivíduo com a  doença de Alzheimer vai além de medicamentos, com a necessidade de apoio multidisciplinar de outros profissionais de saúde com ênfase na melhor qualidade de vida dos pacientes e seus familiares”, conclui o geriatra.

Como prevenir?

A Doença de Alzheimer ainda não possui uma forma de prevenção específica. Indivíduos com maior escolaridade apresentam menor risco de desenvolver os sintomas. O bom controle de doenças (hipertensão, diabetes, dislipidemia) associado a hábitos saudáveis (atividade física, cessar tabagismo e etilismo) são formas de minimizar as chances de desenvolvimento. “Apesar de corriqueiro, o uso de “caça-palavras” é um estímulo cognitivo insuficiente, sendo sugerido as diversas modalidades de leitura, aprendizado de novas línguas, aulas de instrumentos musicais, jogos lúdicos de maior complexidade e atividades sociais e em grupos” orienta o médico.

Clínica Vivate

Av. Amintas Barros, 3714, Lagoa Nova. Natal/RN
(84) 3025-2030
@juliano.geriatria

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