Câncer de mama


Reunimos a equipe da Clínica de Oncologia e Mastologia para orientar sobre prevenção, diagnóstico precoce, avanços nos tratamentos, cirurgias e controle para prevenir o retorno da doença

texto Aura Mazda    fotos Célio Freire

Um caroço no seio ou na axila, uma alteração na pele da mama, vermelhidão ou descamação do mamilo, microcalcificações que aparecem no exame de rotina, secreção no mamilo ou mesmo dor no mamilo – são todos sinais aos quais você deve ficar em alerta e urgentemente marcar uma consulta médica. O mês de outubro, chamado de “Outubro Rosa” simbolicamente, frisa a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama, sem esquecer, contudo, que o cuidado deve ocorrer permanentemente.

Referência há mais de 30 anos no mercado, a Clínica de Oncologia e Mastologia protagoniza, em Natal, os conceitos de medicina moderna, aconchego e profissionais referenciados. São três décadas diagnosticando com precisão e coordenando os melhores tratamentos, pensados pela equipe integrada e multidisciplinar para cada paciente de maneira individualizada, desde o diagnóstico até o tratamento global e acompanhamento.

“Temos um perfil de pessoas com um comportamento inovador. Buscamos os melhores tratamentos que o mundo oferece e trazemos para cá. Estamos desenvolvendo, por exemplo, um aplicativo que aproxima o paciente do profissional, onde poderá desde marcar consultas até tirar dúvidas com os médicos. Pensamos e executamos também a reabilitação física e emocional de cada paciente até a retomada da rotina pessoal e profissional”, explicou o médico hematologista Cláudio César Gomes de Macedo.

O câncer de mama é o tipo da doença mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil depois do câncer de pele não melanoma, correspondendo a cerca de 25% dos casos novos a cada ano. No Brasil, esse percentual é de 29%. Para 2019, são esperados quase 60.000 novos casos de câncer de mama no país. A doença também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos.

“Basta analisar as estatísticas para enxergar que a incidência do câncer de mama só aumenta no mundo inteiro.E nós não vislumbramos que esses números caiam, até porque não sabemos ainda qual a causa do câncer de mama.  Porém, se de um lado o número de casos aumenta, do outro vemos as taxas de mortalidade caírem.  Por isso, é tão importante  essa divulgação com foco no diagnóstico precoce. Quanto mais cedo o tumor  for descoberto, maiores serão as chances dessa paciente ficar totalmente curada”, alerta a mastologista Teresa Cristina Andrade de Oliveira, que  informa  ainda que apenas 8% dos casos de câncer de mama têm causa genética. A maioria deles acomete pacientes que nunca tiveram casos na família.

A mastologista Daniella da Gama enfatiza a importância de um estilo de vida que priorize hábitos saudáveis com boas escolhas alimentares, a prática regular de atividade física e a redução do estresse. “A ciência já comprovou que as chances de desenvolver câncer de mama caem em 30% entre as mulheres que praticam atividade física pelo menos três vezes por semana e se alimentam bem, eliminando os embutidos, gorduras saturadas e priorizando frutas, verduras, peixes… É uma redução bem importante e as mulheres precisam ter essa consciência”, alerta.

Leia mais na Viver Bem em Revista de outubro.

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