É depressão ou sua menstruação? Disforia pré-menstrual pode abalar a humor e causar confusão. Saiba a diferença!


O problema pode atingir quatro a cada dez mulheres em idade fértil

É depressão ou a sua menstruação? A pergunta tem mais sentido quando se conhece os sintomas do transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM). O problema causa o sentimento de tristeza, ansiedade, tensão e variação de humor próximo do período menstrual. A intensidade dos sintomas pode prejudicar o bem-estar físico, emocional e a rotina da mulher. O tratamento é feito com antidepressivo, mudança do estilo de vida e terapia cognitiva comportamental (TCC).

O Transtorno Disfórico Pré-Menstrual é consequência da diminuição repentina e brusca da quantidade de hormônios estrogênio e progesterona. Além de permitirem que a menstruação ocorra, as composições também influenciam na estabilidade do humor e dos sentimentos.

O problema pode atingir quatro a cada dez mulheres em idade fértil. Os sintomas são semelhantes ao da depressão, como: tristeza, ansiedade, indisposição, sonolência, mau-humor. Porém, diferente da doença, em que os sinais são persistentes, as alterações de humor desaparecem em até três dias após o fim do ciclo menstrual.

Além do humor deprimido, o transtorno causa incômodos físicos. São queixas comum: dores de cabeça e nos seios, cólica, tontura, taquicardia, enjoo e ondas de calor pelo corpo. Podem ocorrer também aumento do apetite, compulsão por alimentos doces e, consequentemente, aumento de peso.

A ginecologista do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), Dra. Roberta Antonini, explica que um bom método para identificar o transtorno disfórico pré-menstrual é a realização de um diário. “É uma alternativa registrar o que sente quando ocorrer a semana da menstruação. Com apoio de especialista, a mulher pode entender melhor o que acontece no seu corpo e encontrar a melhor saída para o problema”, explica.

O TDPM pode ser tratado com antidepressivo, adoção de estilo de vida saudável com alimentação equilibrado, tempo adequado de sono e prática regular de atividade física, além da realização de terapia cognitiva comportamental (TCC).

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