Nutricionistas listam alimentos para evitar em períodos de ansiedade. São comidas que estimulam o sistema nervoso, deixando-nos mais alertas
A ansiedade é um tipo de angústia ou de preocupação intensa, sendo bastante conhecida pela maioria das pessoas. O sentimento é normal e até esperado diante de situações fora da rotina como, por exemplo, apresentar um trabalho para o qual você está se preparando há meses.
No entanto, quando persistente, a ansiedade pode caracterizar um transtorno psicológico. A diferença entre o sentimento e o distúrbio ocorre quando a sensação começa a atrapalhar as atividades cotidianas – como, por exemplo, quando você resolve não ir mais à reunião por medo de apresentar o tal trabalho.
Como quase tudo em matéria de saúde, a sensação de ansiedade pode ser intensificada ou amenizada pela alimentação. Alguns alimentos funcionam como estimulantes para o sistema nervoso, e outros são depressores, acalmam. Ao perceber que está ansiosa, a pessoa deve evitar os estimulantes.
“Algumas pessoas não sabem, mas a alimentação pode influenciar no nível de ansiedade”, explica a nutricionista esportiva Rayanne Marques, da clínica Aesthesis, de Brasília.
Segundo ela, opções pouco saudáveis, cheias de gordura e açúcar, serão prejudiciais para a saúde do intestino, e vão inibir a produção de hormônios do bem estar, que agem como antídotos para a ansiedade.
O nutricionista Antônio Vígolo, da clínica Tivolly, de Brasília, acrescenta que alimentos práticos e calóricos não promovem a saciedade e geram mais desconforto. “A insatisfação faz a pessoa comer além do necessário, o que contribui para intensificar sintomas da ansiedade”, afirma.
Os nutricionistas apontam alimentos que contribuem para a ansiedade:
- Chocolates com poucas quantidades de cacau;
- Junk food, como hambúrgueres e fritas;
- Café ou outras bebidas com cafeína;
- Refrigerantes com açúcar;
- Sorvete.
“Não é sobre demonizar ou glorificar certos alimentos, mas sobre buscar equilíbrio nutricional. Em meio a uma grande epidemia de obesidade, é prudente evitar alimentos de alta densidade calórica”, destaca Vígolo.