Simulação estimou diversos cenários: se 75% de uma população for vacinada, por exemplo, eficácia deverá ser de 80% para extinguir uma epidemia contínua.
Pesquisadores da Universidade da Cidade de Nova York, nos Estados Unidos, desenvolveram um modelo de simulação computacional para prever o quão eficaz uma vacina precisa ser para conter a pandemia da Covid-19. Os resultados foram publicados em julho no American Journal of Preventive Medicine.
De acordo com a pesquisa, se 75% da população for vacinada, o medicamento deve ter capacidade de proteção de ao menos 70% para conter uma epidemia e 80% cento para extinguir uma epidemia contínua. Enquanto isso, se apenas 60% da população for vacinada, os limites serão ainda maiores: a vacina precisaria ser 80% para prevenir uma epidemia e 100% para extinguir uma epidemia contínua.
Os pesquisadores esperam que os resultados do estudo sejam úteis para outros cientistas e ajudem a definir as expectativas de formuladores de políticas públicas, líderes empresariais e o público em geral quanto à pandemia. “É importante lembrar que uma vacina é como muitos outros produtos”, disse Lee. “O que importa não é apenas que um produto esteja disponível, mas também quão eficaz ele é.”
REVISTA GALILEU