IMT ultrapassa os 10 mil testes de covid-19 nesta semana


O Instituto de Medicina Tropical (IMT) da UFRN ultrapassou os 10 mil testes de covid-19 nesta segunda-feira, 13. Com mais de 300 exames realizados diariamente, a unidade tem atuado em pelo menos 16 municípios espalhados por todo o estado. Considerando os números contabilizados até sábado, 11, (9.754 testes), 49% (4.827) acusaram positivo para a doença, sendo Natal e Mossoró os municípios de maiores incidências com mais de 6 mil pessoas testadas.

No interior, o município de Apodi foi o que mais testou até agora, depois de Mossoró, alcançando 959 pessoas, das quais 49% acusaram positivo para a covid-19. Em seguida, vem Areia Branca com 506 testes, dos quais 39% foram confirmados positivos. O município de Extremoz, que só testou 36 pessoas até agora, registrou o maior índice de infeção, 58% do total.

Além dos citados, a UFRN tem realizado testes para os municípios de Caraúbas, Cruzeta, Janduís, Governador Dix Sept Rosado, Felipe Guerra, Severiano Melo, Rodolfo Fernandes, Itaú, Santa Cruz, Pureza, Grossos e Olho-D’água do Borges. A unidade realiza também exames para os profissionais de saúde com suspeita da covid-19, o que inclui sua própria equipe e a dos hospitais universitários Onofre Lopes (Huol), Ana Bezerra (Huab) e Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC).

Esta ação não se resume aos testes, mas também a um serviço humanizado de conversa com os pacientes e familiares. Uma equipe do IMT, formada por médicos e outros profissionais da saúde, é quem dá o retorno dos testes por telefone, oferecendo as primeiras orientações caso a caso. O telefone 3342-2300 foi colocado à disposição das pessoas que apresentem algum sintoma e não queira se expor nas unidades de saúde. Até o momento, mais de 1.700 pessoas fizeram uso desse serviço, das quais 51% precisavam de atendimento médico.

Vale salientar, no entanto, que a UFRN realiza um trabalho complementar ao do estado que é quem possui os números gerais e oficiais da pandemia. No entanto, os exames de diagnóstico molecular, por meio de RT-PCR (Reverse-Transcriptase Polymerase Chain Reaction), realizados pela universidade são custeados pelo Ministério da Educação (MEC) e alguns equipamentos foram adquiridos com verba destinada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

texto: José Paiva Rebouças – Agecom/UFRN

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