Dicas práticas para controle dos sintomas e tratamentos comprovados.
A incontinência fecal atinge de 5% a 15% dos adultos, sendo mais comum em mulheres, principalmente após o parto ou cirurgias pélvicas. Causas incluem lesões no assoalho pélvico e envelhecimento. (foto: freepik)
A incontinência fecal é um problema de saúde que afeta silenciosamente milhões de pessoas ao redor do mundo, causando grande impacto na qualidade de vida. Estudos indicam que a incidência da doença está entre 5% a 15% da população adulta, sendo mais predominante entre as mulheres, especialmente após os 40 anos e, principalmente na menopausa. No Brasil, cerca de 10% das pessoas acima dessa faixa etária enfrentam algum grau de incontinência, uma condição que pode variar desde episódios ocasionais até a perda contínua de controle sobre as evacuações.
Embora seja uma condição comum, ela ainda é cercada de estigma, levando muitas pessoas a evitarem buscar ajuda médica ou conversar sobre o problema. Esse silêncio pode agravar a situação, especialmente quando a incontinência interfere nas atividades diárias, na socialização e no bem-estar emocional. A boa notícia é que, apesar de ser uma condição desafiadora, existem várias soluções eficazes para ajudar a controlar e, em alguns casos, até eliminar completamente os sintomas.
Se você ou alguém que você conhece enfrenta esse problema, é importante saber que há tratamentos acessíveis que podem fazer uma grande diferença na sua qualidade de vida. Confira cinco alternativas que podem ajudar no controle da incontinência fecal e garantir mais segurança e confiança no dia a dia.
Confira cinco alternativas para o controle da incontinência fecal
1. Mudança na dieta
Ajustar a alimentação pode ser uma solução simples. O aumento da ingestão de fibras melhora o trânsito intestinal, enquanto evitar alimentos irritantes reduz os sintomas.
2. Exercícios para o assoalho pélvico
Fortalecer os músculos pélvicos com exercícios de Kegel é uma maneira comprovada de aumentar o controle sobre as evacuações, com benefícios observados em até 70% dos pacientes.
3. Medicamentos
Medicamentos prescritos podem regular a frequência das evacuações e aumentar o tônus muscular. Um médico pode indicar o melhor tratamento para cada caso.
4. Biofeedback
O biofeedback é uma técnica eficaz em até 75% dos casos para ajudar a controlar os músculos responsáveis pela continência, proporcionando maior segurança e conforto.
5. Cirurgia
Nos casos mais graves, a cirurgia pode oferecer uma solução definitiva, com taxas de sucesso que variam de 60% a 80%, dependendo do tipo de procedimento.