Março Azul: O mês de prevenção do câncer colorretal está terminando. Mas os cuidados devem continuar


Tire suas dúvidas sobre a colonoscopia, exame padrão ouro para o diagnóstico precoce, prevenção e tratamento deste tipo de tumor

A cada hora são diagnosticados quase cinco casos e duas pessoas morrem de câncer colorretal, segundo as estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) – 41.010 casos em 2021/19.603 óbitos em 2018*. Essa incidência de casos representa um aumento de mais de 12% em relação ao índice anterior, de 2019. O câncer colorretal é o segundo tipo de tumor mais frequente no nosso país e o terceiro em número de mortes. 

Até o ano de 2025, estima-se a elevação nas taxas de mortalidade relacionadas ao CCR, em especial em decorrência da maior expectativa de vida e do processo de envelhecimento da população.

Assim, para aumentar as chances de cura e de sobrevida são fundamentais o diagnóstico e o tratamento precoces dessa doença.  Daí onde entra o papel fundamental da Colonoscopia.

 

Colonoscopia: tire suas dúvidas! 

A Colonoscopia é um exame considerado pouco invasivo que captura imagens em tempo real do reto, intestino grosso e de parte do íleo terminal (a porção final do intestino delgado). Para isso, um aparelho chamado de colonoscópio é introduzido através do ânus e avalia a presença de lesões pré-cancerígenas (denominadas Pólipos) e até mesmo do Câncer Colorretal, além de outras patologias. Esse colonoscópio é um dispositivo composto por um tubo fino e flexível com uma microcâmera no final, que filma o interior do intestino. 

Dr. Raimundo Soares Presidente da Sociedade Brasileira de Endospopia Digestiva do RN Cirurgião e Endoscopista CRM 4735 RN / RQE 2115 / RQE2116

O Dr Raimundo Soares, presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva no Rio Grande do Norte, é cirurgião e endoscopista. Ele faz parte da equipe da Skopia Clínica e explica que através desse aparelho, também é possível a obtenção de amostras para biópsias, além da realização concomitante de tratamento por meio de retirada de eventuais pólipos suspeitos. “Atualmente, cerca de 85% dos casos de Câncer Colorretal são diagnosticados em fase avançada, o que acarreta maiores custos com procedimentos (cirurgia, quimioterapia, radioterapia) e diminui as chances de cura para um dos tumores malignos mais frequentes e fatais”, informa a médico.

O exame é realizado por médicos especializados em endoscopia digestiva, que podem ser: gastroenterologistas, cirurgiões gerais, cirurgiões do aparelho digestivo e coloproctologistas.

Quais os sintomas que indicam a necessidade da Colonoscopia?

 

O exame deve ser feito em caso de sintomas relacionados ao intestino:

○ Sangue nas fezes;

○ Alteração do hábito intestinal com diarreia e/ou intestino preso (constipação);

○ Dor abdominal, com cólica e emagrecimento sem uma causa conhecida;

○ Anemia sem causa aparente.

Também deverá ser realizada como forma de prevenção do Câncer Colorretal em pessoas sem nenhum dos sintomas mencionados, se apresentarem:

○ Idade superior a 45 anos,

○ História desse tipo de câncer caso na família;

○ Portadores de algumas síndromes relacionadas aos tumores intestinais

 

Como é o preparo do exame?

Nas 48 horas que antecedem o teste, começam as medidas para limpeza no intestino. O paciente adota uma dieta leve e toma alguns remédios que possuem efeito laxante. 

Um dia antes, as refeições se tornam mais restritas, com líquidos claros. É fundamental pedir orientação para o preparo e segui-la estritamente para que o exame tenha a máxima acurácia.

 

O paciente sente dor durante o exame?

Na hora do procedimento, o indivíduo é deitado confortavelmente de lado. A sedação é realizada por um médico anestesiologista. Este utiliza medicações que garantem um exame confortável, sem dor e muito

seguro . Em geral, dura cerca de 20 a 40 minutos. 

Por causa dessa anestesia, a pessoa precisa estar acompanhada de um adulto maior de 18 anos. 

Dirigir ou operar máquinas é terminantemente proibido depois da colonoscopia.

 

Onde fazer o exame?

Em unidades de saúde com estrutura habilitada pelos órgãos competentes para realização de exames endoscópicos com sedação anestésica.  Podendo ser localizadas em clínicas ou em ambiente hospitalar.

 

A experiência da equipe faz muita diferença para garantir a segurança do procedimento?

 

A colonoscopia é um exame bastante seguro. Porém, como qualquer procedimento médico, há sempre risco de problemas.  A taxa de complicações é muito baixa e gira em torno de 0,2%. As complicações são mais comuns quando se necessita retirar um ou mais pólipos.

Sangramentos podem ocorrer a partir de biópsias ou remoção de pólipos, mas é geralmente mínimo e podem ser facilmente controlados. Outra complicação possível, mas rara, é a perfuração do cólon. É raro também ter efeitos colaterais dos medicamentos usados para sedação.

A experiência da equipe conta muito no tocante a saber se portar diante de alguma intercorrência durante o exame. Também é necessário cuidados com o equipamento utilizado, para que seja feito uma esterilização adequada do mesmo.

 

O equipamento utilizado influencia muito o resultado da colonoscopia?

O equipamento utilizado é de fundamental importância, pois quanto melhor a imagem transmitida por ele, melhor a acurácia na identificação de eventuais lesões de tamanhos milimétricas.  Então, os aparelhos de alta resolução garantem diagnósticos muito mais eficazes e agilidade na emissão das imagens, que garantem um resultado satisfatório.

 

Serviço:

Skopia Clínica 

Rua Maria Auxiliadora, 804, Tirol.

TELEFONE : (84)3198-1900 | (84)99473-3788

www.skopiaclinica.com.br 

@skopiaclinica 

Legenda da foto:

 

Dr. Raimundo Soares
Cirurgião e Endoscopista

CRM 4735 RN / RQE 2115 / RQE2116

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