São mais de 600 mil pessoas com Câncer de Mama no mundo (2019), destas aproximadamente 40% já descobrem quando estão em fase avançada .Estima-se que 25% novos casos são registrados por anos, sendo câncer mama o segundo maior diagnóstico das estatísticas oncológicas, a cada 12 minutos uma mulher é diagnosticada com Câncer de Mama. Este cenário mostra a grande relevância desta problemática em Saúde Pública no mundo, assim como na saúde da mulher, das quais cerca de 63 mil mulheres realizam cirurgia da remoção de seios para tratamento do câncer, com estimativas de idades cada vez mais jovens
Gisele Quindere é enfermeira, especializada em micropigmentação paramédica. (foto: divulgação)
Muitos são os desafios na vida destas mulheres que perdem sua identidade feminina e materna. Desafios estes, físicos, emocionais e espirituais que afetam diretamente por estigmas, sua vida pessoal, social, e principalmente autoimagem, assim como autoestima. Muitas tem o sentimento de sentença de morte ao se deparar com o diagnóstico, além de muitas mudanças em seus hábitos de vida são modificados, mutilados, excluídos e até mesmo retirados de sua vida.
Com a tecnologia novos e exames de alta complexidade, pode-se obter um diagnóstico mais preciso e rápido. Contudo ainda há muitos casos que tem diagnósticos com a fase avançada da doença, encontrando-se fila e demora na cobertura preventiva da saúde da mulher, contra o Câncer de Mama.
Entretanto, estudos mostram que as mulheres mastectomizadas possuem dificuldades incalculáveis de adaptações, no modo de pensar e agir, apesar de existir um número de cura significativo para o diagnóstico no início da doença
Na cura, surge um sentimento de vida nova e nova etapa de vida para estas mulheres. Renascer é uma das citações verbalizado por elas. A lei 12.802/2013 contribui com esta etapa de vida de restituição da mutilação física, na qual assegura o direito da mulher, pela saúde pública (SUS) e pelas agências suplementares de saúde (planos saúde) após o procedimento de mastectomia ser realizado a reconstrução da mama.
Micro-pigmentação paramédica
A Micro pigmentação Paramédica, uma das especialidades da micro pigmentação contribui fortemente para complementar na mama, o detalhe de feminilidade e maternidade da mulher que faz parte da mama, a dermo pigmentação areolar (reconstrução do complexo areolar), proporcionando harmonização com a cor da pele, simetrias (seja unilateral ou bilateral) , restitui a autoimagem e proporciona ressignificação na vida desta mulher mutilada. Resgatando a auto estima , levando a mulher se ver diante do espelho por completo, dando a ela mesma uma nova simbolização num momento de cura e celebração de vida nova, assim como simbolizamos celebrações de ciclos ou momentos de vida.
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Acompanhe esse bate-papo com a enfermeira Gisele Quindere.
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