Cerca de 17% da população mundial apresenta o distúrbio genético, de acordo com estimativas. Conheça os sintomas e as opções de tratamento
Hoje, 16 de novembro, é o Dia Nacional de Atenção a Dislexia, um distúrbio genético cujas características são a dificuldade para aprender a ler e escrever. O principal sintoma é a troca da ordem de certas letras na hora da escrita e leitura. Por motivos pouco conhecidos, encadear letras para formar palavras, ou mesmo relacionar sons a elas, não é algo fácil para pessoas com dislexia.
Entenda a disfunção:
Sintomas
Mais comum no sexo masculino, com três meninos afetados para cada menina, o distúrbio costuma ser identificado na infância, durante o aprendizado da escrita e leitura. Entre os sintomas estão a troca de letras, especialmente as que têm sons parecidos (f e v, b e p, d e t), a fala prejudicada, a confusão entre palavras que soam parecidas, erros constantes de ortografia, dificuldades para estudar e problemas para localizar esquerda e direita.
Diagnóstico
O diagnóstico deve ser feito por neurologistas, fonoaudiólogos e psicólogos, que diferenciam a dislexia de outros transtornos, entre eles o déficit de atenção e hiperatividade. Também é importante descartar a presença de problemas emocionais que possam interferir no aprendizado, além de realizar testes de audição e visão para identificar o nível de dificuldades.
Prevenção e tratamento
Por ser um distúrbio genético, os fatores de risco estão ligados ao histórico familiar e não existe uma prevenção para a manifestação da dislexia. A detecção precoce, no entanto, minimiza as consequências da disfunção no desenvolvimento escolar e pessoal do indivíduo. Vale lembrar que o diagnóstico não significa que a pessoa com dislexia seja menos inteligente — trata-se de um distúrbio que pode ser minimizado ou corrigido. Embora não exista cura, o tratamento inclui acompanhamento com especialistas como fonoaudiólogos e psicólogos.
fonte: Revista Galileu