Com a finalidade de investigar se pacientes com diagnóstico de asma conseguem autogerenciar sua própria condição de saúde, uma pesquisa da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa/UFRN) busca colaboradores. O estudo faz parte da dissertação de mestrado de Lenice Lopes, do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação (PPGCREAB), sob orientação da professora Lucien Peroni Gualdi.
A pesquisa, intitulada Tradução, adaptação transcultural e análise psicométrica do Asthma Self-Management Questionnaire (ASMQ) para a população brasileira, objetiva traduzir, adaptar transculturalmente e validar esse questionário, que apresenta a sua versão original na língua inglesa, e desenvolver o seu uso na população brasileira. O estudo é realizado por este questionário. Para colaborar, é necessário possuir o diagnóstico médico da doença, estar entre 18 e 75 anos de idade, além de ser de qualquer região do país.
Composto por questões relacionadas à rotina diária de pacientes asmáticos, o Questionário de Autogerenciamento da Asma tem o propósito de avaliar o autogerenciamento em pacientes com diagnóstico de asma. Durante a pesquisa, as pessoas responderão informações como tempo de diagnóstico, número de hospitalizações, utilização de medicamentos, hábitos de vida, sintomas e comorbidades.
Lenice Lopes salienta que esse tipo de pesquisa é de grande impacto para todos os níveis de assistência à saúde de pessoas com diagnóstico de asma. Para a mestranda, o estudo apresenta uma vasta importância, visto que é desenvolvido a partir da análise de um instrumento que consegue avaliar e rastrear pacientes asmáticos que conseguem ou não gerenciar a sua própria condição de saúde. “Por ser utilizado em todos os níveis de atenção, o questionário é um grande aliado dos profissionais de saúde na condução de estratégias terapêuticas, por exemplo”, pontua.
A mestranda comenta, ainda, que o estudo é realizado por uma ferramenta de fácil acesso, compreensão e baixo custo, o que contribui para ser ofertado com maior facilidade aos pacientes brasileiros com diagnóstico de asma. “Esperamos que seja possível validar para a população brasileira e que, a partir do uso desse questionário, os pacientes asmáticos possam apresentar melhor autogerenciamento da sua própria condição de saúde, repercutindo diretamente em uma melhor qualidade de vida, na redução de crises, hospitalizações e mortes”, esclarece Lenice Lopes.
UFRN.BR