A fisiculturista Cíntia Goldani, 36 anos, morreu nessa quarta-feira (26/6), em Porto Alegre. A atleta faleceu após complicações de um quadro de pneumonia bacteriana.
A causa da morte foi confirmada pela Musclecontest International, em um comunicado divulgado no mesmo dia.
O namorado de Cíntia, o bodybuilder Gustavo Cesar, lamentou a morte através de uma postagem no Instagram, onde mostrou parte do atestado de óbito da fisiculturista com a causa da morte: choque séptico como consequência de uma sepse pulmonar após pneumonia bacteriana.
O que é o choque séptico que atingiu a fisiculturista?
O choque séptico ou sepse, é popularmente conhecido como infecção generalizada. O quadro ocorre quando a infecção inicial – provocada por uma bactéria, vírus ou fungo – se alastra por todo o organismo rapidamente, chegando a vários órgãos e sistemas do corpo.
As toxinas liberadas pelos agentes causadores da infecção podem levar a danos graves aos tecidos e resultar em funções reduzidas dos órgãos e pressão arterial baixa, podendo levar à morte.
Pneumonia bacteriana
A pneumonia bacteriana é uma doença respiratória aguda, que acontece quando bactérias atingem os pulmões e inflamam o órgão e os brônquios.
Se não tratada, a pneumonia bacteriana pode ser uma doença muito grave, levando à sepse e à morte, como ocorreu com a fisiculturista Cíntia Goldani.
Sintomas da pneumonia bacteriana
Os sintomas iniciais da doença são similares aos de uma gripe, mas não melhoram com o passar dos dias. Como consequência, o paciente pode ficar com a voz rouca ou até mesmo perder a voz. Veja os principais sintomas:
- Febre alta;
- Tosse persistente;
- Catarro amarelado ou esverdeado;
- Falta de ar;
- Dores no peito;
- Cansaço excessivo.
Prevenção e tratamento
A pneumonia bacteriana pode ser causada por diferentes agentes. Na maioria das vezes, ela surge como o resultado da infecção pela bactéria Streptococcus pneumoniae.
Assim como em outras doenças respiratórias, a bactéria é transmitida através de gotículas no ar, saliva, tosse e espirro.
De acordo com o médico pneumatologista André Nathan, do hospital Sírio-Libanês, as principais formas de proteção contra a doença são tomar a vacina pneumocócica, a qual defende o organismo da principal bactéria responsável pela condição. Outra recomendação é não fumar, pois o hábito é um dos principais causadores de infecções e problemas pulmonares.