Síndrome do Impostor pode impactar a prosperidade


Psicanalista explica os detalhes dessa questão que afeta diretamente as diversas áreas da vida

A Síndrome do Impostor acontece quando as pessoas duvidam de suas conquistas e capacidades, além de cultivarem um medo persistente de serem desmascaradas como uma “fraude”. Mesmo quando todas as evidências apontam para suas competências, quem sofre com essa síndrome permanece convencido de que não merece o sucesso que tem, o que pode atrapalhar diretamente a prosperidade em diferentes setores da vida.

Elainne Ourives Treinadora mental, cientista e pesquisadora nas áreas da Física Quântica, das Neurociências e da reprogramação mental; (foto: divulgação)

De acordo com Elainne Ourives, psicanalista e especialista em reprogramação mental, esta falta de autoconfiança pode ter um impacto significativo na maneira como cocriamos nossa realidade. “Ou seja, sem autoconfiança é impossível cocriar coisas positivas. A Síndrome do Impostor mina a autoconfiança essencial para a cocriação da realidade, fazendo com que as pessoas questionem sua própria valia e capacidade de manifestar seus desejos”, explica.

Segundo a especialista, esse estado de dúvida constante impede a materialização de sonhos e metas. O problema foi identificado pela primeira vez nos anos 70, por psicólogos que observaram que, apesar de evidências externas de suas competências, certos indivíduos não conseguiam internalizar seu sucesso, atribuindo suas conquistas à sorte ou a um erro de avaliação dos outros sobre suas habilidades. “A condição envolve sentimentos de despropósito, uma incapacidade crônica de internalizar realizações e uma busca incessante por validação externa”, completa Elainne, destacando que pessoas de todas as idades, gêneros e profissões podem ser afetadas, especialmente aquelas em posições de responsabilidade e pressão.

Os sinais de que uma pessoa está sofrendo com a Síndrome do Impostor incluem a incapacidade de realizar sonhos e cumprir metas, mesmo com muito esforço. Os principais indícios são: auto-dúvida persistente, medo de ser descoberto, perfeccionismo, sobrecarga de trabalho e a dificuldade em aceitar elogios.

“A auto-dúvida faz com que o indivíduo questione constantemente suas habilidades e sinta que não é tão competente quanto os outros pensam. O medo de ser descoberto é caracterizado por uma preocupação constante de que os outros descubram que ele não é tão talentoso ou qualificado como aparenta ser”, detalha.

Já o perfeccionismo leva a pessoa a se esforçar por perfeição em tudo o que faz, vendo qualquer pequeno erro como prova de sua incompetência. A sobrecarga de trabalho ocorre porque ela tenta compensar seus sentimentos de inadequação, trabalhando muito mais do que o necessário para garantir que tudo esteja perfeito e além da crítica. Por fim, a dificuldade em aceitar elogios se manifesta na tendência de descartar feedback positivo, acreditando que as pessoas estão apenas sendo gentis ou que não sabem o suficiente para julgar seu trabalho corretamente.

Nesse contexto, a Síndrome do Impostor afeta a cocriação da realidade de várias formas, sendo a falta de fé em si mesmo um dos principais obstáculos, pois a cocriação exige uma forte crença na própria capacidade de manifestar desejos. “Ela mina essa autoconfiança, fazendo com que a pessoa questione sua valia e capacidade de influenciar positivamente sua própria realidade”, ressalta a psicanalista. Além disso, o medo de assumir riscos, essencial para a cocriação, é amplificado, fazendo com que a pessoa evite oportunidades por medo de falhar e ser “desmascarada”, entre outros aspectos.

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