Vacinação contra a influenza está disponível até 30 de setembro


Sesap reforça que a população procure os postos de vacinação

Para aumentar o percentual de cobertura vacinal contra a influenza no RN – que atualmente está em 54,5% – a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) convoca a população, a partir dos seis meses de idade, que ainda não está imunizada a procurar os postos de vacinação até o dia 30 de setembro, data que encerra a campanha em 2022.

“A Influenza já matou mais de 1.700 pessoas no Brasil apenas em 2022 e 70% dos óbitos por influenza no país são pessoas que estão dentro dos grupos prioritários da campanha. É importante que as pessoas se vacinem para que não tenhamos um novo surto da doença devido às baixas coberturas vacinais.” disse Laiane Graziela, coordenadora do Programa de Imunização da Sesap.

Polio

Em setembro também, no dia 09, encerra a Campanha Nacional de Multivacinação que foca principalmente na vacina contra a poliomielite para a faixa etária de 1 ano a menores de 5 anos de idade, além de reduzir o número de não vacinados entre crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade.

A estratégia da multivacinação se justifica diante do cenário de baixas coberturas vacinais em todo o país e pela reintrodução do sarampo no Brasil. Atualmente, os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Amapá registram surto da doença, de acordo com o Ministério da Saúde. Outras doenças, até então controladas como a poliomielite também correm esse risco.

Até o dia 25 de agosto o percentual de vacinação contra a poliomielite no Rio Grande do Norte estava em 15,02% e a meta é vacinar 95% das crianças menores de 5 anos, totalizando 229.282 crianças no estado. Desde 2017 o RN não vem conseguindo atingir o percentual de cobertura para a pólio estipulado pelo Ministério da Saúde. Em 2021, o número foi de 69,88%; em 2020 um total de 69,7%; em 2019 atingiu 80,74%; em 2018 obteve 90,32% e chegou aos 69,52% em 2017. O último caso da pólio registrado no RN ocorreu em 1989, no município de São José do Seridó.

“É fundamental garantir a proteção dessas crianças para que doenças já erradicadas, como a pólio, não voltem para o nosso país”, reforçou a coordenadora do Programa de Imunização da Sesap.

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