O termo, apesar de ter surgido na década de 90, ainda é desconhecido e tem afetado milhares de brasileiros
Sabia que mais de 149 milhões, dos quase 212 milhões de habitantes do país, são usuários de internet? E que 85% desses usuários navegam na web todos os dias?
Os números acima fazem parte do relatório Digital In 2019, produzido todos anos pela We Are Social, em parceria com a Hootsuite. De acordo com a pesquisa, o Brasil fica atrás apenas das Filipinas em termos de horas gastas na internet. Os brasileiros passam um total de 9h 29 min por dia na internet, bem acima da média global de 6h e 42 min.
Mas o que muitos não param para analisar é como esse vício de ficar online o tempo todo pode desenvolver uma cyber doença. Ainda pouco discutido, o termo já está até catalogado pela medicina oficial.
Esse novo problema de saúde é reconhecido por meio de sinais físicos e psicológicos relacionados com o uso em excesso das mídias digitais no dia a dia. Os indivíduos demonstram traços de vertigem, abstinência, pânico, ansiedade, confusões mentais, entre outros. “Tome muito cuidado para não se tornar mais um cyber-doente, um
viciado em internet e redes sociais. Procure ajudar quem está ao seu redor, porque a maioria das pessoas não tem esse conhecimento, não sabe que é doença e acha completa-mente normal ficar conectada 24 horas por dia.” O alerta vem da escritora e pesquisadora na área de espiritualidade há mais de 15 anos, Patrícia Cândido.
No seu livro “CÓDIGO DA ALMA – DESCUBRA A CAUSA SECRETA DAS DOENÇAS”, sucesso de vendas no Brasil e em Portugal, ela esclarece o impacto do comportamento nas situações mais corriqueiras do cotidiano e como as atitudes contribuem para a construção de um corpo sadio ou doente. E algumas das mais conhecidas cyber doenças ela retrata no livro: Síndrome do toque fantasma; Nomofobia; Cybersickness _- Náusea digital; Depressão de Facebook; Transtorno de Dependência da Internet; Vícios em jogos on-line; Cybercondria e Efeito Google. Além de detalhar cada um dos transtornos, Patrícia acredita em terapias sérias, na reconexão do homem com a natureza, ou seja, o afastamento temporário do mundo virtual para iniciar uma conexão mais profunda com a alma. A autora também fala sobre o problema dos medicamentos alopáticos para tratá-las e como, em muitos casos, podem prejudicar em vez de auxiliar os pacientes, distorcendo as percepções de realidade.
“O mundo não vai acabar se alguém ficar longe da internet, ou do mundo virtual. Procure ficar off-line de vez em quando, pois isso faz bem para a mente, para o corpo e para a alma. Mesmo que você trabalhe no mundo on-line, é essencial se desconectar algumas horas por dia, nos fins de semana e em períodos de folga”, aconselha a autora que tem conquistado cada vez mais leitores pelo mundo. Já são mais de 30 mil alunos entre cursos on-line e presenciais e milhares de seguidores em suas redes sociais que buscam desenvolvimento pessoal, prosperidade, terapias naturais e cura emocional.