Hábito simples que pede apenas 10 minutos pode turbinar sua saúde mental, comprova análise de 45 estudos


De rios e lagos a montanhas, cenários em meio à natureza foram associados a um maior bem estar

Ver árvores, ficar em silêncio e poder ouvir o canto de pássaros tem um efeito calmante. Agora, pesquisadores descobriram que apenas 10 minutos de exposição à natureza consegue gerar benefícios de curto prazo para adultos com transtornos e distúrbios mentais, de acordo com um novo estudo publico na revista científica Ecopsychology.

A meta-análise de 45 estudos examinou 30 anos de pesquisas publicadas sobre os efeitos sociais, mentais e físicos da exposição à natureza, incluindo a natureza urbana.

“Sabemos que a natureza desempenha um papel importante na saúde humana, mas a saúde comportamental e os provedores de assistência médica muitas vezes negligenciam pensar nisso como uma intervenção. Nós nos propusemos a destilar alguma orientação baseada em evidências para esses provedores”, afirma Joanna Bettmann, professora da Faculdade de Serviço Social da Universidade de Utah e autora principal do estudo, em comunicado.

Os pesquisadores perceberam, a partir da análise de todo o material, que a partir dos 10 minutos, qualquer período de tempo ao ar livre em meio à natureza seria benéfico para a saúde mental. Foi observado que os principais efeitos são uma melhora no humor e na redução do estresse.

“Dez minutos na natureza urbana são muito menos intimidadores, caros e demorados para pessoas que não têm tempo, recursos, interesse, apoio da comunidade ou equipamento para se aventurar na natureza por dias ou semanas”, escreveram os autores.

Além disso, foi proposto pela equipe que espaços com porções de água como rios, lagos, mares e oceanos, assim como atividades de acampamento, agricultura e jardinagem obtiveram os melhores resultados. Mas cenários com natureza urbana, montanhas e florestas também mostraram benefícios de forma significativa.

“Todos esses diferentes tipos de espaços ao ar livre apresentaram resultados positivos, o que ressalta a importância de preservar espaços verdes em nossos ambientes naturais e construídos”, disse Bettmann.

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