Amamentação é aliada na prevenção do diabetes


Doença silenciosa, que apresenta sintomas apenas quando já está em fase mais avançada. O diabetes, que é o excesso de açúcar no sangue, atinge mais de 10% da população mundial. No Brasil, cerca de 16 milhões de pessoas têm a doença.

Existem diversos tipos de diabetes: tipo 1, tipo 2, MODY e LADA, mas o mais comum é o diabetes Tipo 2. No caso do diabetes tipo 1, em geral a doença manifesta-se muito precocemente. Geralmente, é causada por auto imunidade contra as células pancreáticas produtoras de insulina.

Os sintomas característicos são sede e fome excessivas, perda de peso, sendo que visão turva, infecções genitais, dores, cansaço e fraqueza também podem aparecer. Em geral, apenas quando a glicemia está acima de 180 mg/dl é que as pessoas começam a ter os primeiros sinais.

A médica endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato explica que o diabetes pode estar relacionado a outras comorbidades. “Por exemplo, o paciente com fibrose cística que é uma doença sistêmica, tem uma destruição de todas as glândulas exócrinas, podendo cursar com diabetes insulino dependente. Paciente com hemocromatose pode ter diabetes pelo excesso de depósito de ferro no pâncreas, além da obesidade que a principal doença relacionada ao diabetes tipo 2”, relata a endocrinologista.

O tratamento do diabetes na criança e adulto é similar, o que muda são os alvos de controle da hemoglobina glicada. “Nas crianças pode ser mais permissivo, até 8%, e no adulto, até 7%”, detalha Dra. Lorena.

Segundo a médica, a amamentação pode colaborar com menos incidência de diabetes tipo 1. Já a prevenção da obesidade associado a hábitos de vida saudáveis são grandes aliados contra o aparecimento do diabetes tipo2.

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